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Governo se compromete a apresentar resposta aos servidores até 3 de março

O presidente do SindCVM, Oswaldo Molarino Filho, participou na tarde desta terça-feira, 28 de fevereiro, da segunda rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente para debater o reajuste dos servidores do Executivo federal. Coordenando a atividade, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, ouviu os argumentos dos representantes do funcionalismo sobre a contraproposta de recomposição de 13,5% encaminhada ao governo e se comprometeu a enviar uma resposta até a próxima sexta-feira, 3 de março.

“Esperamos que o governo busque outras fontes para custear a atualização do auxílio-alimentação e faça um esforço um pouco maior em relação ao percentual de reajuste dos salários, para que a gente consiga avançar para dois dígitos”, afirmou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.

Em relação à oferta de reajuste de 43,6% no auxílio-alimentação, os representantes do funcionalismo reconheceram o empenho do governo, mas reiteraram que é necessário formalizar o compromisso de equiparação de todos os benefícios dos servidores do Executivo com os dos demais Poderes. “Esse esforço tem que se estender no sentido de buscar a equiparação dos benefícios. Não tem sentido pagar valores diferentes, uma vez que todos têm as mesmas necessidades”, concluiu Marques.

Diante dos pleitos, o secretário Sérgio Mendonça informou que a contraproposta, enviada pelas entidades na última sexta, 24, será debatida pela Junta de Execução Orçamentária (JEO), composta pela Casa Civil, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento, além do próprio MGI. A pauta também será discutida de maneira mais aprofundada com a ministra Esther Dweck, na busca por uma definição breve do assunto.

Por fim, Mendonça explicou que não há mais prazo hábil para efetivação em março, portanto a Secretaria trabalha para concluir o acordo até abril, com efeitos financeiros em maio.