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SindCVM voltará à Mesa Nacional de Negociação Permanente no próximo dia 10

As tratativas entre os servidores e o governo, no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), seguem. A próxima rodada de negociações será realizada no dia 10 de agosto e contará, mais uma vez, com a participação do SindCVM. A composição da comitiva de representantes do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) que estarão na Mesa foi pauta de reunião preparatória, na manhã desta terça-feira, 1º de agosto, em Brasília. No encontro, os dirigentes também avaliaram o debate até aqui e definiram as prioridades no diálogo com o governo.

O presidente do Sindicato, Oswaldo Molarino Filho, ressaltou que é preciso cobrar celeridade na apresentação da contraproposta sobre a recomposição salarial. O prazo para aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, conforme ponderou, deve ser considerado nessa equação, especialmente no que diz respeito à trava que limita a atualização de benefícios acima da inflação, tendo em vista que a equiparação dos benefícios é uma das demandas centrais no pleito remuneratório.

Sobre os itens não pecuniários, os dirigentes enfatizaram a apresentação de subsídios técnicos pelo Fonacate nas rodadas anteriores, com o objetivo contextualizar os pleitos e buscar encaminhamentos o mais breve possível às questões urgentes. Já foram levados à Mesa pareceres jurídicos sobre o Decreto 10.620/2021, que transferiu aposentadorias e pensões para o INSS, e sobre a licença classista sem ônus para as entidades de classe, bem como as minutas para reformulação das Instruções Normativas nº 02/2018 e nº 54/2021. Agora, conforme ponderaram os representantes, é hora do governo mostrar mais proatividade. “O governo não respondeu um terço do que foi pleiteado. Precisamos cobrar uma resposta global à pauta apresentada, não há tempo para definição ponto a ponto”, disse o vice-presidente do Fonacate, Fábio Faiad.

A falta de propostas, mesmo diante do exíguo prazo para encaminhamento do acordo vislumbrado ao Congresso Nacional, e o aumento da insatisfação das bases darão o tom na próxima rodada de negociações.

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